O Diabo Veste PradaApesar de previsível, quem o assistir com uma visão crítica vai visualizar muitas situações que são expostas em aulas de Administração. Você irá perceber situações que envolvem desde o momento da seleção, da importância de se preparar para uma entrevista, das dificuldades encontradas no ambiente de trabalho, de como lidar com os grupos informais até a Gestão de pessoas e os estilos de liderança.
O Diabo Veste Prada satiriza o cotidiano vazio de uma redação de moda e evidencia as relações tensas de um ambiente ditado por uma executiva que deixa de viver e obriga seus funcionários a isso para garantir o sucesso.
Este filme propícia para reflexões e por apontar demandas encontradas frequentemente nos trabalhos que os autores realizam com instituições e grupos, proporcionando assim, a oportunidade de uma articulação teórico-prática: uma conversa cultural rígida impede que os sujeitos sejam espontâneos e criativos. Isto provoca fortes efeitos e impactos nas relações sociométricas.
Destaca-se a importância do trabalho socioeconômico para ações transformadoras necessárias frente aos desafios dos tempos atuais, que vem solicitando dos sujeitos, novas saídas, em especial, no mundo competitivo do trabalho.
O filme permite apontar qual é a proposta prática que intervenções em equipes podem oferecer as instituições para que elas funcionem melhor com propostas criativas que permitam aos sujeitos a co-responsabilidade da sobrevivência deles próprios e das instituições no mundo contemporâneo.
Este ambiente institucional ideologicamente competitivo (muitas vezes cruel) é digno de análise. A conserva cultural rígida dessa instituição impede que os sujeitos sejam espontâneos e criativos. Eles devem seguir a “ditadura” da moda e a imagem da gestora como forma de poder-os instituídos sem contestações ou mudanças, o que gera fortes efeitos e impactos nos sujeitos e nas relações sociométricas.
Três importantes questões para as instituições e para a sociedade moderna são colocadas pela trama: a neutralização do poder em detrimento da produção eficaz em equipes; a dessubjetivação como garantia de sucesso capitalista e o narcisismo (é a roupa que faz o sujeito e não o sujeito que faz a roupa, exemplificando o ter sobre o ser), como ícone maior da sociedade moderna.
A primeira verificação a que cheguei é que as pessoas, de um modo geral, têm dificuldades em aceitar as mudanças que lhe são impostas, seja pelo meio ambiente em que estão inseridas, seja pela forma como os outros indivíduos se relacionam com elas, seja pela forma de atuação dos seus líderes, seja pelos processos ali praticados ou mesmo pelo fato de não conseguirem se posicionar ou de conquistar seus espaços.
Essa falta de habilidade de adaptação, de entendimento e de visão geral acaba por implicar sérios problemas de atitudes e de comportamentos, e isso acontece porque quando não entendemos o processo de transformação, não conseguimos entender os porquês das resultados.
A segunda situação de conflito foi a luta entre o profissional e o pessoal, as escolhas fazem parte da vida de qualquer pessoa. Trazendo para a realidade do mercado de trabalho, ela nos leva a uma encruzilhada: ou investimentos a nossa vida nas oportunidades de trabalho que são geradas pelo nosso esforço e capacidade-à medida que elas vão surgindo, dizer não é sinônimo de fracasso (?) e mostra que concorrentes poderão tomar o nosso lugar – ou abrimos mão desta ascensão para não perdemos o convívio com a família devido há horas e horas de trabalho e a perda da privacidade por causa da função. Chegamos a uma conclusão de que não há uma escolha certa ou errada. O que existe é aquilo que você quer e o arcar com as conseqüências de sua escolha.
Embora classificado como comédia, a análise do filme sob a ótica da socioeconômica e da análise institucional oferece uma possibilidade singular de transmissão de conhecimento práticos e teóricos, além de apontar questões e demandas contemporâneas encontradas em algumas instituições e empresas: a obsessão pela aparência, a ditadura de produtos, a sociedade de consumo, a competitividade e como as instituições produzem sujeitos de acordo com as suas conveniências.
Na empresa ela é uma mulher eficiente não deixando escapar nada, nem os pequenos detalhes, tudo tem que estar pronto sempre antes do prazo estabelecido.
A responsabilidade é fator de destaque, pois ser responsável significa “ responder pelos próprios atos”, e “corresponder” as expectativas das outras pessoas, sejam colegas, chefes, fornecedores ou clientes.
A assertividade se mostra por atitudes como a coragem de expressar sua opinião, mesmo quando todos pensam o contrário, falar com calma e pausadamente, buscar soluções para problemas existentes e não fazer de conta que não existem não querer ter sempre a razão, dar sugestões, não ordens, enfim, ter expediente com serenidade.
É bom refletir sobre estes conceitos descobrir em que é possível fazer a diferença dentre outros profissionais.
A vivência de conflitos é uma constância na vida de profissionais. Fazer escolhas e sofrer a conseqüência delas leva-nos a fazer parte de um cenário do qual somos personagens principais, isto é, o palco da vida. Nunca perca seu foco.
O Diabo Veste Prada satiriza o cotidiano vazio de uma redação de moda e evidencia as relações tensas de um ambiente ditado por uma executiva que deixa de viver e obriga seus funcionários a isso para garantir o sucesso.
Este filme propícia para reflexões e por apontar demandas encontradas frequentemente nos trabalhos que os autores realizam com instituições e grupos, proporcionando assim, a oportunidade de uma articulação teórico-prática: uma conversa cultural rígida impede que os sujeitos sejam espontâneos e criativos. Isto provoca fortes efeitos e impactos nas relações sociométricas.
Destaca-se a importância do trabalho socioeconômico para ações transformadoras necessárias frente aos desafios dos tempos atuais, que vem solicitando dos sujeitos, novas saídas, em especial, no mundo competitivo do trabalho.
O filme permite apontar qual é a proposta prática que intervenções em equipes podem oferecer as instituições para que elas funcionem melhor com propostas criativas que permitam aos sujeitos a co-responsabilidade da sobrevivência deles próprios e das instituições no mundo contemporâneo.
Este ambiente institucional ideologicamente competitivo (muitas vezes cruel) é digno de análise. A conserva cultural rígida dessa instituição impede que os sujeitos sejam espontâneos e criativos. Eles devem seguir a “ditadura” da moda e a imagem da gestora como forma de poder-os instituídos sem contestações ou mudanças, o que gera fortes efeitos e impactos nos sujeitos e nas relações sociométricas.
Três importantes questões para as instituições e para a sociedade moderna são colocadas pela trama: a neutralização do poder em detrimento da produção eficaz em equipes; a dessubjetivação como garantia de sucesso capitalista e o narcisismo (é a roupa que faz o sujeito e não o sujeito que faz a roupa, exemplificando o ter sobre o ser), como ícone maior da sociedade moderna.
A primeira verificação a que cheguei é que as pessoas, de um modo geral, têm dificuldades em aceitar as mudanças que lhe são impostas, seja pelo meio ambiente em que estão inseridas, seja pela forma como os outros indivíduos se relacionam com elas, seja pela forma de atuação dos seus líderes, seja pelos processos ali praticados ou mesmo pelo fato de não conseguirem se posicionar ou de conquistar seus espaços.
Essa falta de habilidade de adaptação, de entendimento e de visão geral acaba por implicar sérios problemas de atitudes e de comportamentos, e isso acontece porque quando não entendemos o processo de transformação, não conseguimos entender os porquês das resultados.
A segunda situação de conflito foi a luta entre o profissional e o pessoal, as escolhas fazem parte da vida de qualquer pessoa. Trazendo para a realidade do mercado de trabalho, ela nos leva a uma encruzilhada: ou investimentos a nossa vida nas oportunidades de trabalho que são geradas pelo nosso esforço e capacidade-à medida que elas vão surgindo, dizer não é sinônimo de fracasso (?) e mostra que concorrentes poderão tomar o nosso lugar – ou abrimos mão desta ascensão para não perdemos o convívio com a família devido há horas e horas de trabalho e a perda da privacidade por causa da função. Chegamos a uma conclusão de que não há uma escolha certa ou errada. O que existe é aquilo que você quer e o arcar com as conseqüências de sua escolha.
Embora classificado como comédia, a análise do filme sob a ótica da socioeconômica e da análise institucional oferece uma possibilidade singular de transmissão de conhecimento práticos e teóricos, além de apontar questões e demandas contemporâneas encontradas em algumas instituições e empresas: a obsessão pela aparência, a ditadura de produtos, a sociedade de consumo, a competitividade e como as instituições produzem sujeitos de acordo com as suas conveniências.
Na empresa ela é uma mulher eficiente não deixando escapar nada, nem os pequenos detalhes, tudo tem que estar pronto sempre antes do prazo estabelecido.
A responsabilidade é fator de destaque, pois ser responsável significa “ responder pelos próprios atos”, e “corresponder” as expectativas das outras pessoas, sejam colegas, chefes, fornecedores ou clientes.
A assertividade se mostra por atitudes como a coragem de expressar sua opinião, mesmo quando todos pensam o contrário, falar com calma e pausadamente, buscar soluções para problemas existentes e não fazer de conta que não existem não querer ter sempre a razão, dar sugestões, não ordens, enfim, ter expediente com serenidade.
É bom refletir sobre estes conceitos descobrir em que é possível fazer a diferença dentre outros profissionais.
A vivência de conflitos é uma constância na vida de profissionais. Fazer escolhas e sofrer a conseqüência delas leva-nos a fazer parte de um cenário do qual somos personagens principais, isto é, o palco da vida. Nunca perca seu foco.
Confirmo a postagem!
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